Uma das minhas metas pro ano de 2019 é ler um livro por mês e decidi começar por um que eu estava na luta há alguns meses, ainda no final de 2018: A sutil arte de ligar o foda-se. Não que o livro fosse ruim, muito pelo contrário, mas eu perdi meu time pra leitura em algum lugar nessa vida louca e estou com muita dificuldade pra me manter concentrada e quieta por muito tempo lendo. Maldita pressa (ou ansiedade) de tudo. Aliás, esse é o motivo de eu ter criado essa meta, mas enfim.

Estava eu bem good vibes voltando da academia e observando o céu e viajando nos pensamentos, quando pensei rapidamente em como tinha sido a primeira semana do ano e pensei "por que não fazer uma reflexão dela pra colocar no blog?". E sei lá por que isso passou pela minha cabeça, afinal o último post de 2018 ainda tá muito recente e com ele todas as expectativas boas pra 2019. Mas enfim, os primeiros 7 dias se passaram e o que eles me mostraram foram coisas muito simples mas que me trouxeram significados importantes ou me deram uma "palhinha" de como será o ano: de lutas, como sempre.

Fechei 2018 deixando coisas pra trás. Coisas que me incomodaram durante todo o ano mas que eu insistia em carregar comigo só que já estavam pesando demais a minha bagagem e no último dia do ano decidi que elas ficariam lá e nos últimos 7 dias eu posso dizer que me senti mais leve por ter tomado essa decisão. Mais leve não só por deixá-las lá mas também por estar de acordo comigo mesma e entender que foi uma decisão que precisava ser tomada pensando no auto-cuidado. Preciso dizer que nos primeiros momentos eu ainda senti falta, ainda tentei me auto-sabotar com pensamentos de que "depois eu não poderia reclamar de nada" mas hoje eu só penso que eu de fato não posso reclamar pois não estou mais me deixando consumir por aquela situação e aos poucos fui deixando acontecer e sigo assim.

Virei o ano realizando 2 sonhos: de virar o ano na praia e de virar o ano em Copacabana; e como isso me encheu de esperança. Bati um papo sério e cheio de gratidão com Deus na hora da virada que me fez esquecer todos os problemas, lutas, quedas. Eu só pensava naquilo ali e no caderno em branco que estava começando. Meu coração se encheu de confiança e esperança também, afinal se a gente vira o ano realizando sonhos é pra acreditar que serão só os primeiros desse ano, né? Que seja, Deus.

Mas depois do ""conto de fadas"", era hora de voltar pra realidade e pro mundo social. Sinais de telefone voltando a pegar e o que ainda tava meio frágil, levou uma porrada que deu uma balançada. "Já comecei o ano assim?". Foi de fato a amostra grátis do que ainda está por vir, por que eu sei que está longe de acabar. E eu confesso que não estou sabendo lidar, que tem horas que me questiono se vou sair dessa situação e como, mas sei que não tem como prever. O porém é que eu não consigo explicar isso pra minha cabeça ansiosa, que me enche que questionamentos a cada minuto e de responsabilidades também.

Claro que o ano não podia começar sem ela marcar a presença dela né, a famigerada bad. Com tanta coisa acontecendo, a cabeça se encheu de questões doidas, o desânimo bateu e começou a primeira batalha eu x eu. Parando para comparar com outras vezes, até que foi mais fácil mas eu digo isso agora que passou né, quando acontece sempre bate um pânico de "será que vou conseguir sair desse poço?". Umas das coisas que aprendi sobre se respeitar foi saber respeitar até os meus momentos de bad, mas com muita cautela. Viver ele, ficar quietinha ali, tentando entender sobretudo o porque isso tá acontecendo, mas estando com o reloginho na mão e sempre de olho nele também. A gente não pode fingir que tá tudo bem sempre mas também não pode se entregar aos nossos poços. Precisamos nos dar o tempo necessário pra avaliar e compreender aquilo tudo mas ciente de que não podemos estar ali pra sempre. Existe vida, existe mundo, existe pessoas que precisam de nós e existe nós mesmos que precisamos lembrar disso sempre. Como disse, não sabia se ia sair dali fácil mas eu sabia que precisava sair em algum momento e aos poucos eu fui. Foi algo tão natural que eu confesso que nem percebi, só me dei conta quando já estava vivendo outras coisas e tinha esquecido daquilo.

Passado isso, fui abençoada... tive um dia em total contato com a natureza e totalmente desconectada do mundo. Um dia inteiro sem sinal de celular, fazendo várias trilhas, tomando banho de cachoeira, vencendo medos, energizando a alma, apreciando as criações perfeitas e cheias de detalhes que Deus fez. Um dia sendo grata pela vida, pelas vitórias e pelas derrotas também, afinal elas me ajudaram a chegar até aqui. Um dia que eu precisava pra dar um gás na alma pra encarar o ano que está começando.

Posso resumir a semana como um semana de muita reflexão e gratidão. Mesmo com tantos altos e baixos eu sigo cheia de esperança para esses dias e para essas semanas que estão por vir.

Que cada semana seja contada como uma nova vitória.

QUE ANO!

Não sei bem por onde começar a falar desses últimos trezentos e sessenta e pouco dias que eu vivi e que está quase chegando ao fim. Será que começo pelas metas que eu criei lá no final de 2017? Bem, das 17 que eu tenho anotadas eu posso dizer que conclui 5 e umas e outras pela metade... será que vale? Espero, pelo menos por que eu me esforcei mas nem tudo dependia de mim. 

Ótimo ponto. O que dependia de mim? Relações, situações, convivências, atitudes... mudanças. Posso dizer que esse ano foi sobretudo um ano de mudanças. Mudei a forma como eu me cuidava, como eu me enxergava. Mudei a forma como me relacionava com certas pessoas, me esforcei pra mudar atitudes e para transformar certas convivências. Nem em tudo eu tive sucesso, na verdade em muita coisa eu quebrei a cara e continuei tentando mudar, segui quebrando a cara. Agora eu acho que aprendi, mas não vou cantar vitória. Um dia após o outro.

Esse ano eu aprendi num susto muito grande que é um dia de cada vez MESMO. O maior clichê que a gente ouve na vida e não dá valor. Num dia a gente pensa que acabou tudo, mas no dia seguinte o céu amanhece azul e com um sol lindo para nos mostrar que nós temos outra oportunidade de vencer nossos dias sombrios e de se mostrar mais fortes que eles. Fecho os olhos e me lembro de certo dia nublado chegando no consultório, me arrastando e me questionando o que fui fazer lá. Lembro da psicóloga me falando coisas que eu já sabia mas que ouvir dela assustou. E dali eu saí outra pessoa, uma pessoa que não queria mais se permitir estar naquela tempestade, e partir disso cada dia virou mais um passo. Tem dias que a gente anda pra trás, tem dias que a gente cai no mesmo lugar, tem dias que a gente acha que caiu num buraco e que pensa ninguém nunca mais vai nos achar lá, mas pessoas nos acham. E quando é pra ser, Deus dá um ajudinha.

Ah, Deus. EITA DEUS! O que falar sobre o cuidado que Deus teve comigo esse ano? MANO, nem sei. Me levou a lugares que Ele queria falar comigo e me encheu de amor. Fez meu coração transbordar com uns simples "que bom ter você de volta". Me encheu de abraços cheios de amor, em momentos necessários, se fez presente com palavras, apertos de mão e olhares. E será que eu mereço tanto? Certamente não, mas nem isso é capaz de cessar o amor que Ele tem por mim e disso eu tive muita certeza esse ano. Em meio a dúvidas de quem eu sou, Ele me mostrou que me ama desse jeito e mostrou que eu sou amada por tanta gente especial da mesma forma. Eu só quero estar cada vez mais conectada a esse amor em 2019, só quero continuar sentindo meu coração transbordar e queimar quando vejo que Ele está falando diretamente comigo. 

Com esse cuidado de Deus comigo através das pessoas, eu percebi o quanto eu me sinto bem demonstrando da minha maneira o quanto eu gosto e me importo com certas pessoas. Através dos meus abraços apertados, dos meus "como você tá?" ou "saudades", etc, eu fui tentando fazer com que os meus se sentissem amados e queridos. Eu acredito que para muitos funcionou, e os que não puderam perceber eu infelizmente lamento. Isso fez com que eu me conectasse com uma Carolina que eu nem lembrava que existia e que eu fazia questão de camuflar sempre que ela ameaçava sair. Eu aceitei abrir meu coração e respeitar se o outro não entende como receber (acho que isso eu estou aprendendo ainda, mas ok, um dia de cada vez). 

Mas sobre as pessoas que aceitaram... nossa! Eu não sei se mereço tanto, mais uma vez. Estava pensando na quantidade de pessoas que entraram na minha vida esse ano e percebi que foram poucas... a maioria delas eu já tenho uma história, e felizmente quem tinha que permanecer, permaneceu. Cada um com suas rotinas e vidas loucas, mas com tempo para trocar um amorzinho. GRATIDÃO POR VOCÊS! Feliz por ter construído mais um ano com momentos tão especiais pessoas tão maravilhosas, que me fazem transbordar de amor.

E os que chegaram, chegaram de paraquedas. Quando eu menos esperava receber alguém, BUUUUUUM. Surpresinha de Deus. Pessoas que chegaram e em poucos dias eu já tinha tido uma troca muito intensa e o desejo de guardar num potinho para nunca mais sair da minha vida. Encontros que eu sei que não aconteceram por acaso, encontros que me trouxeram aprendizados de vida muito grande, de coisas que eu quero de fato colocar em prática. Pessoas com o coração tão lindo que dá vontade e morar lá e não sair nunca mais. Umas flores lindas que Deus colocou na minha vida para florir mais ainda o meu jardim, que a gente não pare de regar essa sementinha que deu frutos tão rápido e fortes. Viu?

Conquistei mais que pessoas também. Conquistei o tão sonhado canudo na faculdade com uma monografia aprovada com 9,5. Perdi as contas de quantas vezes eu chorei e temi que não fosse terminar isso... Mas tudo deu certo no final. Mais uma experiência que me fez confiar nas promessas de Deus. E além disso, que foi um dos auges, eu posso dizer que dei bons passos para minha relação de confiança comigo. 

Comecei a construir uma relação muito forte comigo mesma. De me observar, de observar situações que conseguem me sugar ou me transbordar sem esforços. Comecei a cuidar de quem e o que eu queria perto de mim. Não foi fácil, eu me culpei tantas vezes mas, por mim, eu optei por mim. Eu optei pelo que eu posso fazer por mim. Optei por quem pode me ajudar quando eu cair. Tiveram vezes que eu achei que eu estava sendo egoísta demais, porém percebi que a gente precisa ser egoísta sim de vez em quando para deixar de lado situações, atitudes ou pessoas que de alguma forma nos abalam. Cada dia é um aprendizado novo sobre esse amor-próprio que eu preciso alimentar. 

Cheguei num ponto aqui que eu não sabia mais o que falar. E pensei "vou ler o que eu escrevi no posto do ano passado para ver se eu deixei alguma expectativa para esse ano" e no momento eu me encontro rindo a toa transbordando coisas boas no meu peito (se quiser ler, o link é esse aqui). 2016 foi um ano muito louco e que eu vi muita coisa acontecer sem entender nada, 2017 as coisas foram do mesmo jeito e 2018 nada mudou... é impressionante ver como esses 2 últimos anos estão conectados, no quanto eu ainda revivo emoções e situações deles de forma tão intensa na minha vida. Lembro de algumas coisas e aprece que estou vivendo aquele momento novamente. Vendo o que me tornei nos 2 últimos anos, me questiono um pouco de quem eu achava que eu era e aos poucos vou encontrando respostas e me (re)descobrindo. Tem sido um processo doloroso mas ao mesmo tempo delicioso. Esse ano também não foi um ano fácil, assim como falei de 2017, mas felizmente estou chegando ao fim dele focando tanto nos pontos altos que pouco enxergo os pontos baixos, e ainda sim os que eu vejo eu sei que não foram em vão. Termino 2018 com a certeza de que eu fui eu, de que eu errei mas deitei minha cabeça no travesseiro com a certeza de que eu estava fazendo o que meu coração mandava fazer. Fiquei triste, me magoei, me decepcionei, mas eu estou de bem comigo. Finalmente, depois de alguns anos, eu sinto que fiz as pazes com a pessoa que eu verdadeiramente sou.

Eu te desejo que em 2019 você se cuide. Olhe para suas ações, opiniões, atitudes e se questione se isso é de fato você e que de fato você se ama, independente de estar certo ou errado. Que você tenha orgulho do que é, do que esta se tornando ou do que ainda está deixando de ser. 

Eu espero que 2019 seja um ano de mais conquistas, aprendizados, mais experiências que me transformem como mulher, pessoa, católica, humana.

Muita luz, paz, saúde e muito AMOR nos nossos dias, com a gente e com os outros.

Se ame, se cuide. 

Que Deus nos proteja e nos guie (dica: entrega teu ano nas mãos dEle que eu te garanto que Ele não decepciona).

Feliz dois mil e dezenove. Que seja o ANO das nossas vidas. Eu confio!

Tem vezes que eu acho que nada do que eu escrevo aqui faz muito sentido. Que eu to relatando coisas mas não estou expressando da forma como queria ou que não faz sentindo nenhum eu continuar escrevendo pois não tem ninguém que se importa.

Várias e várias vezes em que eu estava escrevendo alguma coisa, eu parava e só voltava a ler alguns minutos ou horas depois e fazia isso pra ver se era aquilo mesmo que eu queria falar e se eu ainda queria mesmo compartilhar. Algumas vezes eu desisti, mas muitas outras eu resolvi postar sim, sem me preocupar se alguém iria compreender de fato o que eu estava querendo dizer ou se alguém se importaria em saber como é que eu me sinto ou o sobre o que estou falando, mesmo que o título do texto não seja algo que desperte interesse imediato.

Quando eu digo que eu uso isso aqui como um exercício é a mais pura verdade. Pode parecer pouco ou pode até não fazer sentido aos olhos dos outros mas é libertador tornar público algo que me aflige. Pois é muito mais fácil  (ou no meu caso menos difícil) se abrir a um amigo próximo ou alguém que você tenha alguma confiança mas que talvez não seja tão próximo assim. O que pra mim serve de como um grande exercício aqui é o fato de compartilhar meus sentimentos num espaço em que o link está solto por diversas redes sociais minhas e por isso eu não faço a mínima ideia de quem realmente tira alguns minutinhos do dia pra vir aqui ler. Seja qual for o interesse da pessoa com isso.

É como se a cada pessoa que eu encontrasse no meu dia-a-dia, que tem acesso a essas redes onde está o link do blog, me desse um conforto e uma liberdade a mais de ser quem eu sou. É como se eu afirmasse pra mim mesma que aquela pessoa já pode me conhecer melhor do que eu imagino, pode saber de parte das coisas que eu sinto ou penso então eu não preciso me esconder atrás de nada. Não preciso ficar com receio de expor verdadeiramente o que eu sou.

Pode parecer tosco, mas eu tenho uma certa dificuldade com isso. Não que eu me importe com o que o outro vá pensar, mas é uma espécie de bloqueio que só permite que eu me abra se eu sentir confiança da parte do outro. Mas muitas vezes eu me fecho de forma que não consigo nem me aproximar de alguém pra ter a chance de descobrir se posso confiar ou não, isso então se torna um grande desafio. Falar as coisas aqui não significa que eu quero que todo mundo saiba da minha vida, ou que eu esteja tentando chamar atenção com meus problemas. Mas é a maneira que eu encontrei de mostrar para mim mesma que eu não preciso ter "medo", receio, insegurança ou seja lá qual é a outra sensação que me trava, de me relacionar, me comunicar com as pessoas. Seja qual for o meu problema, minha opinião, etc. 

Loucura ou não, sei que isso tem me ajudado de alguma forma. Tenho sido feliz observando meus pequenos passos e por estar melhorando, sobretudo, a minha relação comigo mesma.

Hey dears!

Estou sumida e sem muita inspiração (e paciência) colocar em palavras o que eu ando sentindo, mas tenho sentido falta e, principalmente, tenho ficado incomodada por não estar atualizando aqui com frequência. Com isso, um dia desses enquanto eu passava meu tempo no pinterest, encontrei uma listinha de coisas para se fazer para passar o tempo e decidi que essa lista serviria de pauta para eu voltar a alimentar esse buraco! Hahahahah

Se vai interessar alguém, whatever... but, vamos lá pensar nas músicas que me fazem bem.

1. WONDERWALL - Oasis

Minha relação com Oasis é beeeeem antiga e se eu não me engano Wonderwall foi porta de entrada e amor à primeira escutada, risos. Conheci a banda lá no começo de 2010, se não me engano gralas a um amor flopado de adolescente e diríamos que me apresentar ao Oasis foi a única coisa boa que a criatura fez na vida, hahahahaha. A partir dela meu amor por Oasis só cresceu e a frustração por não poder assistir um show dos irmãos mais problemáticos da vida juntos. Não consigo ouvir o Liam e o Noel individuamente... só funcionam juntos para mim, sorry world.

2. MY GIRL - Tiago Iorc.

Lembro de ouvir essa música na trilha de Viver a Vida e eu achava era maravilhosa por que me acalmava. Eu ouvia tanto que enjoei por um tempo e anos depois fui atrás do cantor dela para saber se ele tinha mais músicas do tipo, que me fizessem tão bem quanto ela. E foi ai que eu descobri da onde era esse tal de Iorc e descobri que o trabalho dele era muito maior e mais apaixonante do que eu imaginava.

3. GRAVITY - John Mayer.

4. PERFECT LONELY - JOHN MAYER.

5. STORY OF A MAN - Tiago Iorc.

6. HEARTBREAK WARFARE - John Mayer.

7. AI AMOR - Anavitória.

8. DARK NECESSITIES - Red Hot Chilli Peppers

Meu amor por RCHP nasceu de um RIR, quando os vi na TV me apaixonei pelas músicas, pela vibe, pelos caras, etc. A partir daí comecei a acompanhá-los e esse é o nome do último álbum deles. É a música que eu mais amo do álbum e uma das que eu mais esperei no show deles que fui,

9. MIL RAZÕES - Tiago Iorc.

10. LOKA - Anitta e Simone e Simaria.

Já pode estar passada, elas já podem ter brigado, pode já ter aparecido várias músicas boas por ai mas essa vai continuar sendo uma das que me animam mais. Eu amo demais, real!

11. SHAPE OF YOU - Ed Sheeran.

Primeiro single do Divide, albúm que eu amo do início ao fim.

12. DIVE - Ed Sheeran.

Já sofri ouvindo essa música sem nem ter por quem sofrer, tks Ed.

13. SHE WILL BELOVED - Maroon 5.

Descobri Maroon 5 depois de This Love e achava que essa seria a minha favorita, só que ai eu ouvi She Will Beloved.

14. CLOSER - The Chainsmokers feat. Halsey.

Eu tento porém eu não consigo cansar dessa música. Piro só de ouvir a introdução.

15. MOVIMENTO DA SANFONINHA. 

POR MOTIVOS ÓBVIOS.

16. VIVA LA VIDA - Coldplay.

17. CHAMPAGNE SUPERNOVA - Oasis.
Dentre as minhas outras músicas favs do Oasis, a que eu também amo além de Wonderwall é esse neném ai.

18. THUNDER - Imagine Dragons.

Meu sonho ouvir essa merda dessa música que eu sou viciada ao vivo. Pelo Teu próprio amor, Deus, me ajuda a ir pro RIR 2019.

19. FOGO - Capital Inicial.

Essa música faz meu coração bater mais forte, sem estar apaixonada. Só perde para última música.

20. 22 - Taylor Swift.

Essa música é feliz por si só. E no 7 de fevereiro de 2019 vai ser a trilha o meu dia.

21. ANJO - Banda Eva/Saulo Fernandes.

MEU DEUS DO CÉU, EU NÃO TENHO MATURIDADE PARA ESSA MÚSICA. Sou grata a Deus por já ter presenciado Saulinho cantando ela ao vivo, bem na minha frente. Quase tive um troço e quando me dei conta meus olhos estavam lacrimejando, mano.

E esses são só alguns dos meus xodós.
Se pá, semana que vem tem mais uma listinha vindo ai.

Há um ano, meus dias estavam nublados como o dia de hoje. Tinha dias que o sol ameaçava sair e outros que ele saía de fato, mas no fim eles acabavam nublados, tristes e sem esperança. Apesar disso, havia uma estrelinha que mesmo com os dias fechados eu sabia que podia fazer alguma diferença se eu conseguisse alcança-la, mas eu não sabia como chegar lá e já tinha desistido dela até que apareceu alguém que me levantou e me ajudou a tocá-la.

O engraçado é que nessa hora me bateu um medo enorme, medo de tudo. Relutei mas por fim me lembrei das vezes que passei pensando nela e me perguntando se um dia teria como chegar até lá e fui. Chegar lá foi estranho. Foi bom mas estranho. Sabe aqueles filmes que a galera está perdida na floresta e acha uma caverna, e ai começa a entrar aos poucos, com um pouco de medo, mas em pouco tempo já montou o acampamento todo? Então, foi assim que cheguei na minha estrelinha. Minha estrela foi minha terapia, minha caverna foi aquele consultório e minha psicóloga foi a mão que a estrelinha estendeu para que eu chegasse mais rápido lá em cima. 

Lá de cima é engraçado por que a gente vê de tudo. O que é bom, o que é ruim. Tem tantas coisas que eu já preferi não ter visto mas que hoje já até aceito melhor, outras eu ainda estou num processo e algumas eu não sei se chegarei a esse ponto.

A questão é que há um ano eu tive muitos dias ensolarados, muitos nublados, muitos de uma tensa tempestade mas em todos eles eu conseguia olhar pro céu e ver a minha estrelinha e saber que ela estava lá me dava um pouco mais de força. E como ela me deu força.

Força para sair de casa quando minha cama e meu corpo eram um só, força para celebrar coisas boas e força para encarar as ruins. E nossa, foram tantas. São, na verdade. 

Esse ano não foi fácil. Até um dia desses 2018 tinha sido um ano extremamente complicado, mas agora eu aprecio ele por tudo que vivi dentro da terapia. Por tudo que cresci e venho crescendo e me descobrindo/redescobrindo.

Há um ano eu passei a lidar melhor com minhas mudanças de tempo, que nenhuma Maju Trindade seria capaz de prever. Não vou negar que tenho receio do que pode vir. Mas de que adiantaria a terapia se eu não valorizasse cada um dos pequenos passos que já dei até agora? Me amar, me cuidar e me entender mais só tem sido possível com ela e como eu tenho sido grata por isso. Tive uns dias ruins essa semana, uns dias pesados de tanto questionamento na cabeça, cheio de perguntas sem respostas ainda. Mas tenho ficado tão feliz de me ver nesse movimento, de estar encarando tudo isso.

Há um ano eu tenho sofrido mudanças, algumas bem intensas outras nem tanto, mas todas têm sido tão importantes que eu não consigo nem mensurar. Que alegria me ver nesse caminho, que alegria ver que eu sou de fato uma metamorfose ambulante a cada momento descobrindo algo novo que acabou de florescer. Que alegria esse ano. Que o próximo me traga mais tempestades para regar minha alma e dar mais flores e que eu consiga superar os espinhos de todas elas. E abraçar de corpo e alma tudo que eu terei de viver.

À quem me levantou e à quem estendeu a mão eu só deixo o meu amor e gratidão. Nossas vidas não estão cruzadas a toa, se algum dia eu duvidei disso, agora eu tenho toda certeza dessa vida.

Uma vez, eu escrevi aqui um texto em que eu falava como eram as minhas relações com os meus amigos. Citei como era para mim a definição de amizade que eu tinha como base na minha vida e citei algumas mudanças que essas definições sofreram com o passar o tempo. Por gostar sempre de estar cercada de pessoas que eu gosto, eu sofri um pouquinho quando fui chegando na fase adulta da vida, naquela fase em que nossos amigos estudam, trabalham, se viram nos 30 nos seus dias e as vezes não conseguem tempo para nos dar um "oi". Sofri pensando que as pessoas estavam me deixando porém depois eu consegui entender que isso só fazia parte dessa nova etapa de vida. Eu passei acreditar nisso, passei a me poupar de muitos martírios desnecessários porém depois de um tempo eu comecei a encontrar alguns problemas com relação a isso. Eu me sentia mal diante de certas situações e me esforçava para usar essa ideia como "desculpa" para tentar amenizar, mas a vida sempre tem algo a mais para nos mostrar.

Minha vida vêm sofrendo vários altos e baixos, como já citei em alguns textos aqui. Em meio a essa confusão, eu tenho dado os meus "vacilos" por simplesmente estar num dia ruim e preferir me isolar. Diante disso, eu comecei a ser mais compreensiva e não esperar tanto do outro, afinal ele também pode estar num dia ruim e não há nada de errado nisso. Comecei a acreditar em muitas coisas, a reforçar muitas ideias na minha cabeça que até então pareciam fazer muito sentido, tudo isso para evitar esperar muito de uma pessoa que não estava na mesma sintonia que eu.

Sintonia. Essa palavra deveria estar mais presente em nossa vida, em nosso olhar para o outro no dia-a-dia. Diferentemente do que eu achava, ser amigo não tem absolutamente nada a ver com presença diária, sobretudo na fase adulta. A amizade acontece quando a gente não se dá conta que está em perfeita sintonia com alguém, nem que seja a cada 2 meses. E quando digo sintonia, não significa estar fazendo as mesmas coisas em determinados momentos, mas sim estar de acordo com a visão de mundo que o outro tem, estar de acordo com as coisas que o outro valoriza.

A gente vive num mundo muito louco. Um mundo que se transforma muito em pouco tempo e precisamos estar em sintonia com ele também para notar essas mudanças, notar quando é a hora de parar e tentar se encaixar em outro lugar. Eu era (estou tentando acreditar nisso) uma pessoa muito extremista, onde não existia equilíbrio e nem flexibilidade nas minhas relações: ou eu gosto muito de você ou eu não gosto, ou nós somos muito amigos ou não somos. Quando eu me deparava em situações como eu citei no outro texto, de alguém que está com seu tempo dividido com outras coisas e acaba faltando tempo para os outros, eu basicamente me forçava a tentar não me importar com aquela pessoa, no sentido de não ficar pensando no que ela fez ou deixava de fazer. Tentava não esperar mais nada dela como se fosse amenizar a falta que ela estivesse me fazendo, apesar de tudo de bom que eu tinha guardado dela. Isso nunca foi saudável, até por que quando a pessoa aparecia, eu esquecia tudo e agia como se nada tivesse acontecido e no fim eu só me machucava com essa sensação de ser trouxa, "caindo" de novo no papo da pessoa.

Recentemente eu tenho refletido que existe um espaço entre ser amigo e não ser, e que isso não precisa ser algo ruim para ninguém, afinal faz parte da vida. É natural que em algum momento você não esteja mais em sintonia com quem você tinha há meses, mas isso também não significa que tudo que foi vivido é para ser descartado.

Durante muito tempo eu sofri por não ser notada, por estar dando muita importância para certas pessoas que não conseguiam enxergar, ou não sabia lidar, com o que eu estava vivendo. Enquanto eu sofria por isso, sofria também por me importar demais, por pensar tanto nos outros e só agora me dei conta do mau que eu estava fazendo a mim mesma. Quando eu olhava para o que o outro "deixou" de fazer, eu deixava de olhar para mim e para o que eu precisava fazer por mim. Eu só enxergava o cuidado que o outro deixava de ter comigo e não enxergava que eu estava fazendo isso comigo mesma. E como esperar que o outro faça por você, se nem você faz?

Essa atitude extremista dificultava muito também. Por que quando tudo tava bem, estava ótimo e quando eu chegava na outra ponta, era quase o fim. Entender que eu precisava buscar o equilíbrio nas minhas relações, entender que nem sempre todo mundo vai ser super amigo e nem por isso, quando não for, vai apagar o que foi vivido antes foi fundamental para deixar de me martirizar.

Como eu sempre repito, a vida é feita de fases e de acordo com cada uma delas certas pessoas se tornam mais presentes ou não. De acordo com cada fase, determinada pessoa se aproximam e outras se afastam pelos mais diversos motivos que nem sempre poderão ser compreendidos por quem está do outro lado. Talvez isso esteja sendo repetitivo, mas essa repetição é necessária para reforçar essa ideia na minha cabeça.

Hoje, eu estou feliz de estar diante de tantos acontecimentos com essa visão. Não foi fácil chegar até aqui, eu sofri, chorei muito e sempre trazendo a culpa para mim, quando na verdade em muitas situações não existem culpados.

Hoje consigo ser grata e amar tanto as pessoas que estão comigo enfrentando um monte de coisa, quanto aos que estão mais distantes, sem julgá-los ou querer mais distância. Sou extremamente grata a eles por terem me ensinado tanto, por terem me ajudado a dar esse passo e por me ajudar a cuidar mais de mim.

Valorize você. Valorize os que estão com você e fazem questão de demonstrar. Mas não desvalorize quem já esteve um dia e seja por qual for o motivo não está aqui hoje. Claro que eu digo isso olhando para uma relação de afeto e amizade construída por ambas partes, não um relação onde só um se esforça. Nesse caso, apenas deixe ir.

Não há mal nenhum em fazer questão de um carinho, um cuidado, um amor de vez em quando. Mal há em não enxergar quando ele vem, e só ter olhos para onde ele não vem.

Se cuide.

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Texto citado: Os de sempre e os e vez em quando.