OBSERVAÇÕES E CONCLUSÕES

by - 9:56 PM

Do final do ano passado pra cá eu estive observando muito as mudanças que acontecem no decorrer dos dias, sobretudo as de comportamento das pessoas com relação a outras.

Ainda há inúmeras coisas na qual eu preciso abrir a minha mente mas nessa questão, diríamos que humanitária, eu evolui. Por exemplo, se eu via fulaninho falando mal de ciclaninho, eu guardava. E se meses depois eu visse que os dois tornaram bffs eu julgava pensando "nossa, que falsidade, falavam mal um do outro até um dia desses". Se identificou com o pensamento? Então, isso acontecia frequentemente comigo. E quando eu era uma das pessoas nessa situação, eu me sentia mal, com um peso na consciência, sei lá, era estranho.

Eu tinha uma resistência muito forte de encarar isso com maturidade. Não quero dizer que não exista falsidade, pois sim, ela ainda existe em muitos casos por ai. Mas há ocasiões que não é exatamente isso o que acontece.

Depois de muito julgar e rotular fulaninho e ciclaninho, eu comecei a compreender que o que estava faltando ali era só uma questão de oportunidade de conhecimento e convivência. Troca de ideias e opiniões podem ser fundamentais pra você descobrir que tudo aquilo que você mais detestava no outro, era apenas falta de oportunidade de conhecer o outro lado dele, já que de erros todos nós somos feitos. O que não podemos é usar o erro do outro como justificativa para ódio, que as vezes ainda é gratuito pois você nem o conhece direito. E com isso, acabamos julgando esquecendo que também não somos perfeitos.

No caso da gente conhecer bem uma pessoa e criticá-la por algum deslize também não pode ser levado pro lado da falsidade, na minha opinião. Pois não somos obrigados a aceitar tudo que vem do outro e temos esse direito de discordar. Mas tudo vai da maneira como é falado e da maneira como é sentido. É nítido a percepção quando você vê que alguém está sendo falso com o outro. Mas também é nítido quando você vê que fulano se deu a oportunidade de conhecer o outro e mudar a ideia e a percepção que tinha sobre ele.

As vezes eu ainda me vejo nessas situações e me esforço para reforçar isso: não me sentir mal por que rotulei alguém por algo, ou não me aproximei ou me afastei por certas atitudes alguma vez. Mas me sentir uma pessoa evoluída por permitir uma segunda chance nessa relação, seja ela qual for, para ambas as partes. Uma segunda chance de conhecimento e experiências, até mesmo para ter o que acrescentar na minha vida e na vida do outro.

Pois é o que eu sempre digo: o mundo gira e coloca as coisas no lugar. Nossas mentes estão em um exercício diário de abre e fecha e cabe somente a nós nos esforçarmos para mantê-la aberta e sempre em evolução.

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